Projeções apontam que, até 2030, o Brasil pode estar entre os cinco maiores exportadores de petróleo do mundo. Cenário mais do que positivo para as indústrias do setor de óleo e gás.
Confira as principais tendências do mercado para os próximos anos e saiba o que as empresas estão fazendo para superar desafios como: os impactos da guerra na Ucrânia, a transição energética e o custo elevado para a manutenção da produção.
Além do evidente crescimento da indústria brasileira de óleo e gás nos últimos anos, a aprovação da chamada “Nova Lei do Gás” sob o nº 14.134, em abril de 2021, possibilitou mais investimentos de agentes internacionais e, com isso, novas oportunidades e perspectivas para o mercado.
As novas regras permitem que comercializadores e produtores de gás natural ofereçam o produto para grandes consumidores sem intermediários, por meio da indústria de rede (transporte e distribuição).
A expectativa também é bastante alta em relação ao pré-sal, pois estima-se que com o seu avanço, mais aportes estrangeiros aconteçam.
O primeiro ponto de destaque para o setor de óleo e gás está relacionado às questões ambientais. A chamada “energia verde” encontra-se entre um dos mais importantes focos da agenda mundial para a preservação do planeta, devido a preocupação com as emissões de gás carbônico na execução das atividades de toda a cadeia produtiva.
Assim, a transição energética já é uma realidade em todo o mundo, o que repercute diretamente na indústria de óleo e gás.
Por isso, hoje, empresas do segmento estão investindo em estratégias como a geração de energia renovável para diversificar seu portfólio de serviços, além da redução e compensação da emissão de gás carbônico no processo de produção.
Para a implementação eficiente desses projetos, uma tendência no setor é a parceria com consultores externos especializados que levam a sua experiência com aplicações de projetos em eficiência energética para os negócios, reduzindo custos e melhorando a qualidade dos produtos e serviços.
Estima-se também que a produção de petróleo pode atingir o seu pico antes do esperado, o que aumenta a necessidade de investir em outras fontes de energia limpa, como a solar e a eólica.
[ Assista o nosso bate papo sobre ESG Garantindo evidências para financiamentos verdes com a participação do consultor André Teixeira e do diretor-adjunto de Governança da Eletrobras, Fernando Macedo. ]
Por se tratar da mais limpa entre as fontes de energia fóssil, o gás natural terá um importante papel nesse processo de transição energética. O que torna esse combustível a verdadeira aposta para as indústrias do setor, pois lhes garante um forte potencial competitivo.
A demanda também é reforçada pelos consumidores que buscam alternativas aos combustíveis poluentes e estão de olho no desenvolvimento sustentável da cadeia de gás natural brasileira.
A produção de gás natural também está contribuindo para que o Brasil tenha diversificação na sua matriz energética.
Nesse sentido, a indústria de óleo e gás também tem buscado novas soluções para garantir a transformação de seus recursos naturais em recursos financeiros, o que contribui para a diversificação da economia do país, gerando impactos positivos tanto para o meio ambiente como para a sociedade.
Diante de crises no abastecimento de energia, como o que acontece na Europa, o mundo abre os olhos para a necessidade acerca da sua segurança energética.
Além da diversificação, que já mencionamos, a manutenção de toda a infraestrutura da cadeia produtiva petrolífera é outro ponto de atenção.
Nesse sentido, soluções como o Annelida, o Robô de Pintura e o Robô de Difícil Acesso são alguns exemplos de como a tecnologia e a inovação, aliadas à pesquisa, podem simplificar processos, aumentar a produtividade e reduzir os custos da operação de extração do petróleo.
O Brasil possui um potencial imenso ainda a ser explorado no setor de óleo e gás. Agora, cabe às empresas incluírem as questões aqui abordadas em seu planejamento estratégico, buscando um desenvolvimento cada vez mais sustentável.
Nos últimos oito anos, o SENAI (SC) executou 17 projetos de inovação da Petrobras que ao todo totalizam R$ 153 milhões de investimento em inovação. São projetos como o Annelida, o Robô de Pintura e o Robô de Difícil Acesso que estimulam um ecossistema de desenvolvimento tecnológico em todo o estado, com o objetivo de atender aos desafios nacionais da indústria.
Inclusive, seis pesquisadores do Instituto em Sistemas Embarcados, localizado em Florianópolis (SC), receberam o Prêmio Inventor Petrobras 2022, destinado a profissionais que, ao longo do ano, depositaram patentes de projetos relacionados à empresa no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Para apoiar a sua indústria na otimização dos processos de produção e na criação de novos negócios, o Instituto SENAI/SC desenvolve soluções para indústria de óleo e gás, junto às instituições de ensino e opções de fontes de fomento que melhor se encaixe na sua necessidade.
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