Tema foi abordado em reunião do conselho técnico consultivo dos Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia, realizada nesta quarta-feira, dia 29. No encontro, tanto representantes do setor quanto do governo e de instituições de ensino e fomento apresentaram sugestões
O planejamento estratégico 2030 dos Institutos SENAI de Inovação e Tecnologia foi debatido com representantes da indústria, do governo e de instituições de ensino e de fomento em reunião do conselho técnico consultivo, presidido pelo industrial André Odebrecht. Ele destacou o trabalho de vanguarda realizado pelos Institutos e disse que o desafio é integrá-los cada vez mais ao dia a dia das empresas para fomentar as áreas de inovação e tecnologia delas. No encontro, realizado na quarta-feira, dia 29, em Florianópolis, foram definidas as prioridades para os próximos anos e recebidas as sugestões dos participantes.
O diretor regional do SENAI-SC, Fabrizio Machado Pereira, destacou que o foco será o desenvolvimento de projetos ligados a áreas como robótica, new space, bioeconomia, economia de baixo carbono, manufatura avançada e produtividade. “Esse é o compromisso. Temos uma agenda de oportunidades”, disse, salientando que os institutos integram uma rede nacional, liderada pela CNI, e que há um forte trabalho em curso para fortalecer a marca e estar ainda mais próximo da indústria.
“O foco é gerar impacto, relevância e valor para a indústria catarinense. O planejamento estratégico 2030 é baseado no tripé de sustentação: inovação ecossistêmica, reindustrialização e economia verde”, disse o diretor de inovação e competitividade da FIESC, José Eduardo Fiates.
Em 2022, os institutos SENAI no estado atenderam 3.894 mil empresas. Desse total, 2.917 atendimentos foram em metrologia, 909 em consultoria e 68 em pesquisa aplicada. Em Santa Catarina, a entidade tem a maior rede privada de metrologia industrial, acreditada por órgãos regulamentadores. Outra iniciativa, realizada no âmbito dos Institutos, é o Programa Agiliza, em parceria com o Sebrae-SC, com foco na elevação da produtividade industrial. No ano passado, foram atendidas 480 empresas que tiveram um ganho médio de produtividade de 38% na linha de produção que passou pelo programa.
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