Utilizar simulação computacional nas empresas para validar um modelo de desempenho ou uma sugestão de melhoria pode ser uma vantagem única, tendo em vista a agilidade e a praticidade que o recurso digital traz.
Diferentes tipos de desafios e contratempos que ocorrem no chão de fábrica podem ser antecipados digitalmente por meio de um estudo aprofundado. O método da simulação computacional permite à indústria identificar as principais variáveis que terão impacto na linha de produção, antes de ela estar operacional.
Dessa forma, é possível implementar ajustes e adaptações que aumentarão a eficiência e reduzirão os custos de fabricação.
Toda linha de produção tem um processo a ser seguido, mas isso não quer dizer que o processo seja o ideal para aquela empresa. Acontece. É normal encontrar pequenos ajustes diários para que as melhorias aconteçam.
Mas e quando, por meio de um estudo aprofundado, a empresa identifica problemas maiores, como mudança de layout, por exemplo? Imagine uma montadora de carros, para mover um equipamento específico, é preciso deslocar equipes, outros maquinários e, às vezes, até construir novas estruturas.
Utilizando a simulação computacional como fonte de dados, é possível executar todo o plano de forma digital para validação. Com isso, o planejamento fica em primeiro plano, evitando retrabalho, identificando gargalos no processo e outras vantagens que você vai ver ao longo deste artigo.
Se ao ouvir “Vamos definir um layout produtivo” você começou a pensar que precisa de uma trena, começou bem, mas, conforme as tecnologias avançam e se tornam presentes no cotidiano, devemos utilizá-las da melhor forma possível.
É aí que a simulação computacional surge como: uma solução ideal para análise.
Existem 6 valores necessários para determinar se uma empresa está pronta ou não para fazer uso de simulação:
Se esses valores são essenciais para a empresa, então a simulação não é só uma escolha, mas também é indispensável.
Para avaliar uma decisão, você pode considerar como essenciais algumas informações:
Fluxo dos processos: a ordem em que os processos ocorrem pode ser desenhada e simulada. Um fluxo deve listar as entradas e as saídas de um sistema, para que todos os processos produtivos possam ser analisados e posteriormente otimizados.
Tempos dos processos: os mesmos processos desenhados precisam ter os tempos necessários para a execução de suas atividades. Literalmente cronometrar cada ação.
Planta baixa ou layout: quando possuímos apenas a planta baixa, existe a necessidade de medir todos os equipamentos e os recursos que serão utilizados nesse ambiente. Com o layout desenhado, as medidas do projeto podem ser usadas como informações para executar a simulação computacional.
Recursos dos processos: em cada processo é necessário listar todos os recursos utilizados e como recursos consideramos operadores, equipamentos e recursos de movimentação.
Turnos de trabalho: para que possamos entender a disponibilidade dos nossos recursos, é necessário entender em qual período cada um dos recursos está disponível para utilização. Portanto, a necessidade de turnos é para todos os recursos utilizados no fluxo.
Para entender como isso funciona, pense no seguinte: quando olhamos para os processos que ocorrem na planta fabril, temos uma visão comparada a um técnico de futebol que enxerga pela perspectiva lá do banco no nível em que esses processos ocorrem, dificultando o entendimento do fluxo e das oportunidades de melhoria.
Quando passamos a enxergar o processo de um nível superior, acontecendo de ponta a ponta, facilita o entendimento. Seria como uma “visão de arquibancada”, que, ao contrário do técnico, enxergamos o jogo inteiro acontecendo ao mesmo tempo, facilitando identificar as oportunidades do jogo.
Além de enxergar o processo por inteiro, podemos acompanhar os indicadores em cada posto de trabalho e/ou operação.
A simulação computacional como fonte de dados se tornou um diferencial na tomada de decisões por sua assertividade, a ponto de servir de alicerce para justificar investimentos e, entre todos os benefícios, podemos citar:
Agora fica o questionamento: como sua empresa segue sem simular até hoje?